Foto: Caroline Simor

Comunidade aproveitou o tempo bom para cuidar da saúde

O Dia Mundial do Diabetes foi lembrado pela Universidade de Passo Fundo (UPF) durante esta quinta-feira (14/11). Por meio do curso de Farmácia, a comunidade pode ter acesso a medição de glicose, aferição da pressão arterial e orientações sobre medicamentos, diabetes e hipertensão. O atendimento para cerca de 300 pessoas aconteceu na Praça do Teixeirinha e contou com o apoio da Rede de Farmácias São João. A atividade foi realizada pelos professores e acadêmicos do curso.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o diabetes atinge cerca de 347 milhões de pessoas no mundo. Se bem controlada, ela não prejudica a qualidade de vida do paciente, mas sem o cuidado pode causar problemas nos rins, nervos, visão e coração.

De acordo com o professor Luciano de Oliveira Siqueira, coordenador do curso de Farmácia, o objetivo da atividade foi mostrar para a comunidade de Passo Fundo que pequenos gestos, como a verificação da glicose, podem evitar um grande transtorno. “O curso de Farmácia, como um curso da área da saúde, está envolvido diretamente com a terapêutica do paciente diabético. Nessa ação, buscamos orientar a população e aproximar a Instituição da comunidade, no sentido de alertar sobre os perigos dessa doença que por vezes é silenciosa e que aos poucos vai debilitando o paciente. Por isso é fundamental que se busque o diagnóstico precoce”, ressaltou.

Orientação que serve de alerta
Com a correria do dia a dia e muitas vezes a demora em conseguir agendar uma consulta, muitas vezes a saúde é deixada de lado. Para Eva Maria Viana Cavalheiro, 60 anos, a atividade ofertada pela UPF foi uma boa oportunidade para receber orientações e fazer pequenos exames. “O que a UPF faz é muito bom. Sempre que tem alguma atividade de saúde e eu participo. Assim conseguimos parar um pouco e cuidar de nós mesmos”, opinou a manicure, que também participa das atividades do Creati/UPF.

A resistência em realizar consultas de rotina também atrapalha o cuidado com a saúde. Na opinião do zelador Eliseu dos Reis, os homens não se cuidam tanto e ações realizadas nas praças, de forma gratuita, incentivam a procurar informações. “Graças a Deus eu tenho uma saúde boa e nunca precisei tomar remédio. Mas confesso que não faço esses exames de rotina. Por isso penso que deveriam existir mais atividades como esta, para que a comunidade possa ter acesso às informações e se motive a cuidar da saúde”, frisou.